A hipertensão, ou pressão arterial elevada, pode ter sérias complicações para a saúde dos rins, uma vez que exerce uma pressão excessiva sobre os vasos sanguíneos renais. Essa pressão danifica os delicados vasos e glomérulos, essenciais para a filtração do sangue, levando a uma condição conhecida como nefropatia hipertensiva. Esta condição pode resultar em glomeruloesclerose, onde os glomérulos se tornam cicatrizados e menos capazes de filtrar adequadamente os resíduos do sangue. Com o tempo, essa diminuição da função renal pode progredir para insuficiência renal crônica, uma condição grave que pode exigir diálise ou transplante de rim para a sobrevivência do paciente.
Além disso, a hipertensão pode causar outras complicações renais, como a estenose da artéria renal, que é o estreitamento das artérias que fornecem sangue aos rins. Esta condição pode piorar ainda mais a hipertensão e reduzir o fluxo sanguíneo para os rins, agravando a função renal. Outro problema é a retenção de líquidos, uma vez que os rins danificados não conseguem eliminar o excesso de sal e água do corpo de maneira eficaz, levando ao inchaço e ao aumento da pressão arterial. Essas complicações destacam a importância de monitorar e controlar a pressão arterial para proteger os rins e prevenir problemas renais graves.