Qual a relação entre diabetes e doença renal crônica?

O diabetes é uma das principais causas de doença renal crônica (DRC). A alta crônica da glicemia no sangue, característica da diabetes mal controlada, pode danificar os vasos sanguíneos dos rins, afetando sua capacidade de filtrar o sangue capturado. Com o tempo, isso pode levar a uma série de problemas renais, incluindo a RDC. Além disso, pessoas com diabetes têm maior risco de desenvolver hipertensão arterial, outro fator de risco para a DRC. Portanto, é importante que pessoas com diabetes façam acompanhamento regular com um médico nefrologista e adotem medidas para controlar sua glicemia e pressão arterial, a fim de reduzir o risco de desenvolver doença renal crônica.

O que é diabetes?

A principal característica dessa enfermidade é o aumento dos níveis de glicose no sangue. Isso ocorre devido à ausência da atividade do hormônio insulina, o qual é conduzido de glicose até as células do corpo humano.

Caso não haja um controle adequado da hiperglicemia, que é o excesso de glicose no sangue, isso pode causar lesões nos vasos sanguíneos e prejudicar o desempenho dos órgãos a longo prazo.

Além disso, existem outros tipos menos comuns de diabetes, como:

Diabetes tipo 1

Ocorre durante a gestação e pode afetar tanto a mãe quanto o feto. Sempre, os níveis de açúcar no sangue voltam ao normal após o parto.

Diabetes tipo 2

A outras doenças ou medicamentos algumas doenças ou medicamentos podem afetar a produção ou ação da insulina, levando ao diabetes.

Diabetes tipo 3

É causado por doenças ou lesões que mataram o pâncreas, como pancreatite crônica ou remoção alérgica do órgão.

É importante procurar um médico para diagnosticar corretamente o tipo de diabetes e iniciar o tratamento adequado.

Diabetes gestacional

Durante a gravidez, um dos hormônios produzidos pela placenta para ajudar no crescimento do feto pode diminuir a eficácia da insulina, causando diabetes gestacional. Essa condição geralmente desaparece após o parto, mas pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 no futuro. O tratamento envolve monitoramento dos níveis de açúcar no sangue, dieta balanceada e, em alguns casos, uso de insulina. É importante que as mulheres grávidas realizem exames regulares para detectar a diabetes gestacional precocemente e evitar complicações para a mãe e o bebê.

Pré-diabetes

É uma condição em que os níveis de glicose no sangue estão discretamente elevados, mas não o suficiente para ser atingido como diabetes. É considerado um estágio intermediário entre a normalidade e o diabetes tipo 2. Se não tratado, o pré-diabetes pode evoluir para diabetes tipo 2 e aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Por isso, é importante adotar hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e prática regular de exercícios físicos, além de monitorar os níveis de glicose no sangue regularmente. Em alguns casos, o médico pode prescrever medicamentos para ajudar a controlar o pré-diabetes.

Qual a relação entre diabetes e DRC?

O diabetes está fortemente associado ao desenvolvimento e progressão da doença renal crônica, já que a hiperglicemia prolongada pode danificar os vasos sanguíneos dos rins. Quando o controle da glicemia não é adequado, as estruturas renais responsáveis ​​pela filtração do sangue podem ser danificadas de forma irreversível, levando a uma crônica renal crônica. Nessa situação, o tratamento de substituição renal, como a hemodiálise ou diálise peritoneal, pode ser necessário para manter a função renal adequada. Por isso, é importante que os pacientes com diabetes controlem rigorosamente sua glicemia e realizem exames de monitoramento da função renal regularmente para prevenir complicações futuras.

Como diagnosticar a doença renal diabética?

A doença renal diabética é uma aparência comum em pacientes com diabetes mellitus, e pode se manifestar de diferentes formas, incluindo a nefropatia diabética, a glomeruloesclerose difusa e a glomerulonefrite nodular diabética. O diagnóstico da doença renal diabética é baseado em critérios clínicos, como a presença de perda de proteína pela urina (proteinúria), diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) ou ambos em um paciente com diabetes há alguns anos. Em alguns casos, pode ser necessário realizar um exame de biópsia renal para avaliar a extensão do dano renal e guiar o tratamento adequado. O controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial é fundamental para prevenir ou retardar a progressão da doença renal diabética e reduzir o risco de complicações graves.

O que é nefropatia diabética?

Embora a perda de proteína pela urina seja um achado comum na nefropatia diabética, o termo não se restringe a essa manifestação clínica. A nefropatia diabética é uma aparência renal comum em pacientes com diabetes mellitus, caracterizada por uma lesão renal progressiva e irreversível, que pode levar à experiência renal e à necessidade de tratamento dialítico ou transplante renal. A nefropatia diabética é mais comum em pacientes com diabetes tipo 1 e tipo 2, e é uma das principais causas de doença renal crônica em todo o mundo. A doença pode se manifestar inicialmente como uma perda de proteína pela urina (proteinúria), mas também pode apresentar outros sintomas, como hipertensão arterial, redução da função renal e anormalidades na visão.

Todo caso de nefropatia diabética leva à doença renal crônica?

Sim, é verdade que a nefropatia diabética é uma das principais causas de doença renal em pacientes com DM tipo 1 com 5 ou mais anos de duração e com presença de perda de proteína pela urina. A frequência da nefropatia diabética em pacientes com DM tipo 2 pode variar dependendo de diversos fatores, como idade, duração da doença, presença de hipertensão arterial, entre outros. No entanto, a nefropatia diabética é uma observação renal comum em pacientes com DM tipo 2 e, assim como no DM tipo 1, o controle rigoroso da glicemia e da pressão arterial é fundamental para prevenir ou retardar a progressão da doença renal diabética. Além disso, é importante destacar que outros fatores de risco, como tabagismo, obesidade e dislipidemia, podem contribuir para o desenvolvimento e agravamento da nefropatia diabética.

Como evitar a doença renal diabética?

É importante que pessoas com diabetes e hipertensão mantenham um acompanhamento regular com médicos especialistas, como nefrologistas, para um controle adequado da doença renal. A Clínica de Doenças Renais de Brasília (CDRB) é uma opção de clínica especializada em nefrologia na região. Se você precisa de atendimento nessa área, pode entrar em contato com a CDRB para agendar uma consulta com um de seus nefrologistas capacitados e receber uma abordagem multidisciplinar para seu caso.

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